Economia Portuguesa supera expetativas de crescimento.

A economia portuguesa é das menos afetadas pelo conflito na Ucrânia e prova disso são as novas estimativas de crescimento da Comissão Europeia. O baixo risco político de Portugal comparativamente com outros países europeus é um fator chave para continuarmos a crescer acima da média.

Economia portuguesa surpreende pela positiva e cresce 2,6% no primeiro trimestre.

Segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a economia portuguesa cresceu 11,9% (em comparação com o 1º trimestre de 2021 – ainda afetado pelas medidas de combate à pandemia que condicionaram a atividade económica) e 2,6% face ao trimestre anterior. Este aumento deve-se sobretudo ao contributo positivo da procura interna, beneficiando do aumento do consumo privado. Portugal volta assim a verificar um ritmo de crescimento superior à média da Zona Euro (0,2%). É esperado que os próximos trimestres continuem a confirmar esta tendência de crescimento, embora a um ritmo mais lento do que o esperado no início do ano.

Após a aceleração do 1º trimestre, Comissão Europeia revê em alta crescimento da economia portuguesa em 2022 e 2023.

Segundo as mais recentes previsões da Comissão Europeia, a economia portuguesa deverá crescer 5,8% em 2022 e 2,7% em 2023. Devido à posição geográfica do país, a economia portuguesa é uma das menos expostas da União Europeia às economias russa e ucraniana e as novas projeções da Comissão Europeia colocam Portugal como o país europeu com maior crescimento em 2022 (o que significa uma convergência económica com a Europa).

Apesar do crescimento, maioria das empresas afetada pelo aumento dos custos.

Há vários meses que o INE tem registado um aumento da inflação em Portugal (fixou-se nos 7.2% em abril) e as empresas têm vindo a confrontar-se com aumentos generalizados dos seus custos, decorrentes do aumento dos combustíveis, da energia e das matérias-primas, mas também de outros fatores relacionados com a pandemia. Era esperado uma progressiva normalização e moderação dos preços ao longo de 2022, no entanto, com o inicio do conflito na Ucrânia os preços aumentaram ainda mais.

De acordo com os dados de um recente inquérito divulgado pela Confederação Empresarial de Portugal (CIP), 83% das empresas portuguesas já sente o impacto do conflito na Ucrânia. Uma das conclusões do inquérito revela que 76% dos inquiridos aponta o aumento dos custos como o impacto mais evidente e imediato. Por outro lado, 24% indicou igualmente a dificuldade em aceder a matérias-primas e consumíveis e 18% reportou ainda o cancelamento ou a redução de algumas encomendas. Entre matérias-primas, energia, mão-de-obra ou transportes, metade das empresas registou um acréscimo dos custos operacionais superiores a 15%, o que limita a liquidez das empresas.

O mesmo inquérito da CIP indica que 41% das empresas reportaram um aumento no volume de vendas e na prestação de serviços, no primeiro trimestre de 2022, face ao mesmo período de 2019 (pré-pandemia). Contudo, a análise por dimensão evidencia que, no caso das micro e pequenas empresas, quase metade afirma estar ainda abaixo dos níveis de faturação verificados nos anos anteriores à pandemia.

Na Raize acreditamos no futuro das empresas portuguesas.

Mais de 230 mil empresas em Portugal utilizam financiamento para investir na sua atividade, contudo as empresas nacionais continuam muito dependentes do financiamento de curto-prazo. Este foco no curto-prazo tem um efeito prejudicial nos novos investimentos e no crescimento da economia - em particular das empresas mais pequenas. Pioneiros em Portugal no desenvolvimento de serviços e utilização de novas tecnologias na área financeira, a Raize desempenha hoje um papel importante de facilitar o acesso das PME a um financiamento mais sustentável de médio-longo prazo. Uma verdadeira alternativa ao setor bancário.

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Estudos citados:

  • "Síntese Económica de Conjuntura", Instituto Nacional de Estatística
  • "European Economic Forecast: Spring 2022", Comissão Europeia
  • "Sinais Vitais", Confederação Empresarial de Portugal (CIP)

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